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Delegação da Frente Polisario visita o CPPC

Uma delegação da Frente Polisario, incluindo o novo representante em Portugal, Sr. Ahmed Fal Yahadih, foi recebida na Casa da Paz, sede do Conselho Português para a Paz e Cooperação pela Presidente da Direcção Nacional, Ilda Figueiredo.
Na calorosa troca de opiniões calorosa foi salientado o apoio dado pelo CPPC à luta do povo saraui, incluindo as deslocações aos acampamentos de refugiados e o apoio dado, em coordenação com autarquias portuguesas, à recuperação da Escola Primária 27 de Fevereiro. Foi igualmente salientada a solidariedade com a Frente Polisario na luta muito dura e difícil que desenvolve para fazer frente à repressão constante por parte do Reino de Marrocos, exigindo que se cumpram as decisões da ONU para a região, designadamente o referendo sobre o seu futuro e o respeito pelas riquezas do seu território, nomeadamente na área das pescas.
Por fim, os representantes das duas organizações sublinharam a importância de acções solidárias que permitam um conhecimento generalizado da situação nos territórios ocupados e nos acampamentos e a sua denuncia, de que é exemplo recente a carta aberta ao Governo Português, iniciativa realizada pelo CPPC.

Debate sobre a agressão imperialista à Líbia

Cerca de 120 pessoas estiveram presentes no debate organizado pela Organização Regional de Lisboa do PCP e que teve como oradores principais Manuela Bernardino membro do Secretariado do Comité Central e responsável das relações internacionais do PCP e Silas Cerqueira membro da Presidência do CPPC.

   


Neste encontro salientaram-se os dramáticos acontecimentos que estão a decorrer na Líbia decorrentes de uma guerra fomentada pelas potências imperialistas dos EUA, França, Grã- Bretanha e NATO, e a necessidade de não ficarmos de braços cruzados, enquanto esta e outras agressões existirem!

  


Há que tomar posição e fazer iniciativas a fim de denunciar e alertar a opinião pública bem como prestarmos solidariedade aos povos que estão a ser martirizados.

Conferência Intersindical de Solidariedade com os Trabalhadores e o Povo Saharaui

 

Decorreu nos dias 27 e 28 de Outubro em Lisboa a 5ª Conferência Intersindical de Solidariedade com os Trabalhadores e o Povo Saharaui. Transcrevemos abaixo a intervenção de Vítor Silva, vice-presidente do CPPC nesta conferência.
 
Bom dia
Permitam-me começar por manifestar, em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação, o agradecimento por podermos estar nesta iniciativa, em solidariedade com os trabalhadores e o povo Saharaui.
Quero também saudar os trabalhadores que aqui estão representados pelas suas organizações sindicais e, desculpem-me, uma saudação especial para os trabalhadores e o povo saharaui, tanto dos territórios ocupados como os que vivem nos acampamentos.
 
Caros amigos
É com grande sentido de responsabilidade que o Conselho Português para a Paz e Cooperação participa nesta acção.
Desde 1976 que abraçamos a causa do povo Saharaui.
Diversificada tem sido a nossa acção, tendo em vista a criação e ampliação de uma opinião pública portuguesa que exija o respeito pelo direito do Povo Saharaui à autodeterminação: com debates públicos, com comunicados à população e comunicação social, com exposições, com iniciativas culturais, comemoração do 27 de Fevereiro.
A denúncia da brutal repressão exercida pelo Reino de Marrocos sobre as populações dos territórios ocupados, assim como a violação do Direito Internacional e das Resoluções da ONU tem sido objecto da nossa actividade.
Nas nossas Assembleias da Paz, espaço privilegiado de discussão e decisão, a causa saharaui pela autodeterminação sempre teve lugar destacado.
Sempre temos favorecido as iniciativas conjuntas com outras organizações, desde Municípais a cívicas, a fim de potenciar a  sua eficácia.
O Conselho da Paz também se tem batido ao nível institucional pelo reconhecimento da RASD por parte do Governo Português e pela exigência de Portugal pugnar, nas instâncias internacionais em que tem assento, pelo Direito do povo saharaui viver livre e soberano no seu território. Assim, além de mensagens dirigidas ao governo português, conseguimos que o representante da POLISARIO em Portugal fosse recebido pelo nosso Parlamento nacional.
Mas não tem sido só no espaço português que o Conselho da Paz tem defendido os direitos dos saharauis.  A nível do Conselho Mundial da Paz como em reuniões internacionais fora de Portugal, onde temos podido participar,  levantamos a necessidade de incrementar a solidariedade com o martirizado povo saharaui.
 
O Conselho da Paz tem levado também, ainda que aquém das severas necessidades, a nossa solidariedade material aos habitantes dos acampamentos, a qual é necessária e importante também por reflectir e reforçar a nossa solidariedade política. Nas várias deslocações aos acampamentos que já organizámos temos canalizado essa solidariedade do povo português para com o povo saharaui. A violação dos Direitos humanos nos territórios ocupados, as dificílimas condições em que se vive nos acampamentos de refugiados, a situação de conflito, é tudo consequência da ocupação ilegal do território da RASD, pelo Reino Marroquino.  Partilhando da convicção que a resolução plena do problema exige o exercício do direito à autodeterminação, temos insistido no reconhecimento da RASD junto das instâncias políticas. Em conformidade, nessas deslocações temos  integrado também Deputados da Assembleia da República, assim como jornalistas da televisão e de outros órgãos de comunicação.
 
Caros amigos saharauis
A liberdade, autonomia e independência do vosso povo será consequência da vossa heróica luta, mas podeis contar com a solidariedade do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
Para além de um dever cívico, temos uma grande admiração por um povo que nas brutais condições em que vive há tantos anos, mantém a sua dignidade, identidade e levanta bem alto o espírito da liberdade. A vossa luta é um exemplo. A vossa causa é a de todos os amantes da liberdade e da Paz.
A crise do capitalismo e o consequente aumento da agressividade imperialista na busca de rapinar as vossas, e não só, riquezas naturais exigirá dobrados esforços a vós, e a todos nós, mas estamos certos que com luta e perseverança vencereis e venceremos.
O CPPC honrará a vossa luta, continuando a nossa acção
    •    pelo reconhecimento da POLISARIO como legitimo representante do povo saharaui
    •    pelo cumprimento das Resoluções das Nações Unidas
    •    pelo fim da repressão e tortura nos territórios ocupados
    •    pela realização de um referendo que admita a plena soberania
É este o nosso compromisso.
 
Aos amigos sindicalistas, as nossas congratulações pela iniciativa, e permitam  uma calorosa felicitação especial à CGTP.
Aos convidados as nossas saudações de Paz.
 
Viva os trabalhadores e o povo saharaui.

CPPC participa em conferência internacional de solidariedade

O Comité Português para a Paz e Cooperação participou na III Conferência Internacional sobre “O direito dos Povos à Resistência: o caso do povo saharaui”, que se realizou em Argel, dias 15 e 16 de Dezembro de 2012.

Nesta conferência participaram ainda representantes portugueses da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, do Movimento Democrático de Mulheres, da Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental e do Partido Comunista Português.

Inês Seixas, da Direcção Nacional, representou o CPPC nesta importante conferência de solidariedade para com a justa causa do povo saharaui, tendo oportunidade de entregar a seguinte mensagem:

«Estimados Companheiros

Em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúdo todos os presentes, aproveitando a oportunidade para vos transmitir o nosso profundo agradecimento pelo convite para participarmos nesta III Conferência Internacional sobre “O direito dos Povos à Resistência: o caso do povo saharaui”, uma iniciativa, particularmente importante e necessária, promovida pelo Comité Nacional Argelino de Solidariedade com o Povo Saharaui (CNASPS).

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