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Como tantas vezes sucedeu nos últimos 20 anos, Porto e Lisboa deram expressão à solidariedade com a Venezuela Bolivariana, no momento em que está em curso mais uma operação golpista para derrubar as suas autoridades legítimas. Em Lisboa, a Casa do Alentejo transbordou, no dia 31, para condenar o golpe e a ingerência externa e manifestar confiança na capacidade do povo venezuelano em prosseguir o caminho que livremente decidiu, expresso em mais de duas dezenas de eleições, monitorizadas por observadores e organizações internacionais.

Pela tribuna passaram Amílcar Campos, do CPPC, Augusto Fidalgo, da Associação de Amizade Portugal-Cuba, Regina Marques, do MDM, Augusto Praça, da CGtP-IN, e os embaixadores de Cuba e da Venezuela, Mercedez Martínes e Lucas Rincón.

 

Nos vários testemunhos denunciou-se o golpe em curso e as suas motivações: afastar o governo bolivariano e permitir aos EUA apoderarem-se dos valiosos recursos naturais do país: petróleo, ouro, diamantes, coltán, bauxite, água. As consequências do bloqueio imposto pelos EUA, que incide sobre medicamentos e outros bens essenciais, ajuda a demonstrar quão preocupados estão os golpistas com o povo venezuelano.

Na véspera, mais de 100 pessoas participaram na sessão pública de solidariedade com a Revolução Bolivariana realizada no Centro Católico de Operários do Porto, que teve o apoio de mais de 20 associações e organizações.

Intervieram João Rouxinol, que apresentou, e Ilda Figueiredo do CPPC, Joana Rodrigues da USP/CGTP, Conceição Mendes do MDM , Jorge Sarabando da Associação Conquistas da Revolução, e Luisa Barateiro da Ecolojovem .

Todos salientaram a solidariedade com a revolução bolivariana e como também referiu a presidente da direcção do CPPC, Ilda Figueiredo, os presentes manifestaram a sua oposição à tentativa de golpe de Estado que se está a verificar na Venezuela. "Sempre fomos solidários com a revolução bolivariana desde que Hugo Chávez foi eleito presidente da Venezuela. Ao longo dos anos vivemos várias tentativas de golpe de Estado e sempre mantivemos esta solidariedade, porque vimos a mudança que ali foi feita, utilizando as receitas e riquezas para combater as desigualdades e dar resposta às pessoas”. Referindo-se à autoproclamação de Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela considerou-a inadmissível e recordou que o único presidente eleito democrativcamente é Nicolás Maduro.