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O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) evoca o 73.º aniversário da vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial, que se celebra hoje, a 9 de Maio. Fá-lo não só recordando os mais de 50 milhões de mortos que esse conflito provocou, mas também honrando os que resistiram e lutaram heroicamente, incluindo com a perda das suas vidas, pela liberdade, contra a barbárie nazi-fascista.

O CPPC recorda que os povos, com a sua luta e determinação, fizeram do pós-guerra um período de históricas conquistas e avanços revolucionários, democráticos e progressistas e de impetuosa libertação nacional.

Hoje, 73 anos após o desfecho do mais brutal conflito militar que a Humanidade jamais viveu e retirando dele as indispensáveis lições, o CPPC reafirma o compromisso de envidar todos os seus esforços para que tal tragédia jamais se repita, prosseguindo e intensificando o esclarecimento e mobilização para a defesa da Paz e do desarmamento, da amizade e cooperação entre os povos do mundo.

São imensos os riscos para a paz na presente situação, o que requer a mais decidida acção de todos quantos defendem a paz, a soberania, a democracia, o progresso social.

São motivo de inquietação a multiplicação de focos de ingerência e agressão do Médio Oriente à Ásia Central, da Europa de Leste ao Pacífico, de África à América Latina; a escandalosa corrida a cada vez mais e mais destrutivos armamentos e a crescente militarização das relações internacionais; o agravamento da ameaça das potências da NATO, designadamente dos EUA, face a inúmeros países e povos, utilizando sanções e bloqueios e a ameaça da intervenção militar a partir de um imenso aparato de bases militares, esquadras navais e sistemas de mísseis.

Neste quadro que encerra perigos, mas também possibilidades de defender a paz e fazer avançar as forças da paz, o CPPC apela à mobilização em prol da defesa dos imperiosos princípios da Carta das Nações Unidas, inscritos em defesa da paz após a destruição da Segunda Guerra Mundial.

O CPPC sublinha a importância para a defesa da paz do respeito de princípios nas relações internacionais, como: a solução pacífica dos conflitos internacionais, a não ingerência nos assuntos internos dos Estados; o fim de todas as formas de opressão de países e povos; o desarmamento geral, simultâneo e controlado, incluindo a abolição de todas as armas de destruição massiva, desde logo as nucleares; o fim das bases militares em território estrangeiro e a dissolução dos blocos político-militares – para o CPPC é este o caminho que mais interessa à Humanidade e que pode evitar uma nova tragédia como a Segunda Guerra Mundial.

9 de Maio de 2018
Direcção Nacional do CPPC